Título: The Last King
Autor: The Last King (André)
Categoria: Drama / Romance - Pós-Guerra
Classificação: NC-17 (Inicialmente será mais Geral, porém alguns capítulos escritos terão cenas fortes)
Livros: ADWD (Muitas liberdades históricas)
Capítulos: 3. (1 Públicado, 2 escritos sendo revisados)
Completa: [X]Sim [ ]Não.
Sinopse: Depois da guerra dos tronos, é a hora de definir o que acontecerá com alguns personagens, entre eles Tommen Baratheon, Tyrion Lannister, Bran Stark, Rickon Stark, Barristan Selmy, Margaery Tyrrel e Daenerys Targaryen.
N/A: Estou revisando alguns capítulos (o 2 e o 3) e pensando em escrever mais alguns. Vamos ver o que acham, claro.
PS: Alguém manja de fazer umas imagens? Estou sem o Photoshop aqui rsrs
The Last King
Guardião do Oeste
Todas as vezes que olho para esta cadeira não tenho como deixar de pensar na quantidade de pessoas que morreram por ela, e também por causa dos erros cometidos por quem sentava nela. Poder e glória. Era só nisso que eles pensavam? Aonde está toda à glória agora?
- Vossa graça, o último senhor pede audiência.
- E o que desejam estes senhores? – Irei perguntar isto todas as vezes? Todos sabiam o que aquele senhor desejava, mas a encenação era sempre necessária.
- Deixe-o passar, escutarei o que este têm para me dizer.
Os conselheiros estavam todos a observar o senhor adentrar na sala do trono. Muitos foram os conselhos dados por eles em uma reunião mais cedo, todos ávidos à serem úteis, menos um deles, que ficou calado durante todo o tempo, bebendo de sua taça de vinho enquanto escutava os outros membros do conselho falarem tanto de clemência e morte.
- Vossa graça, estou aqui ajoelhado perante à ti para pedir perdão. Somente vossa graça governa nosso reino, e por todos os deuses rezei e dei minha palavra que os homens e mulheres de minha terra são leais ao Rei. Peço perdão, para que assim possa passar o resto de minha vida à servir à vossa graça. Imploro à ti nosso Rei, aquele à quem tudo pertence.
- Você fala muito bem quando lhe convém, Lorde. Me pergunto porquê não falou assim quando a guerra começou? Me pergunto porquê não falou assim quando assumi o trono de ferro? – O olhar de todos os conselheiros estavam em expectativa pelo que iria acontecer.
- Vossa graça, eu imploro perdão. Fui traído e enganado. Vossa graça é o verdadeiro Rei, o único a quem devo me ajoelhar.
- Verdadeiro Rei você diz, mas se eu não tivesse ganho a guerra, ainda me chamaria assim? Não, eu sei que não. Você é uma cobra, e este deveria estar representado no escudo da sua casa.
- Vossa graça, gostaria de salientar que o senhor à nossa frente é teu primo – o bambolear no seu andar era inconfundível, e seu olhar também - embora ele tenha cometido alguns erros, foram todos frutos da intriga familiar. O garoto sempre foi enganado pela mãe e pela mulher, nunca teve a chance de ouvir a verdade, rodeado por conselheiros mesquinhos e por espiões. Eu peço vossa graça que não mate este lorde, que interceda por ele, assim como intercedeu por mim um dia.
- Anão, o homem deve ser responsável por tudo aquilo que faz, tendo sido enganado ou não. Em tempos antigos eu teria enviado o meu primo para a Muralha, mas agora tudo é diferente. O que minha mão tem a dizer sobre isto?
- Vossa graça, sou de acordo com o anão, este jovem não deve morrer, mas também não deve ficar sem punição.
- Mão, você fala de punição, mas não sugeriu nenhuma, por acaso tem medo de julgar a família do Rei? – O olhar da mão era sempre sério, e desconcertante às vezes, mas não agora. – Senhor, levante-se. – o jovem tinha um rosto determinado, com coragem, mas não mostrava nenhuma arrogância.
– Tommen Baratheon, é meu desejo que sejas perdoado, porém todas as suas terras irão para seu parente vivo mais próximo. Tyrion Lannister, adiante-se e se ajoelhe perante à mim, pois agora eu o nomeio Senhor de Rochedo Casterly e Guardião do Oeste.
- Eu juro ser fiel à Vossa Graça. Obrigado meu filho. Tommen, é seu desejo ir para Rochedo Casterly, casar-se com minha protegida Margaery Tyrrel e ser o meu novo intendente?
- Sim meu tio, agradeço ao senhor e vossa graça por tudo.
- Um Lannister sempre paga suas dívidas. – Sorriu o meu pai.